Pokémon GO: Avassalador e Polêmico

14:53 4 Comments


O jogo mobile Pokémon GO é um sucesso avassalador. Entretanto pouco tempo após o lançamento do game, fruto da parceria da Nintendo com a Niantic, polêmicas começaram a surgir.
Ícone do aplicativo Pokémon GO 

A grande popularidade de Pokémon GO não é infundada, os simpáticos monstrinhos fizeram e fazem sucesso em diversos outros formatos. A primeira aparição de Pikachu e companhia foi nos games da BIG “N”, apelido carinhoso da empresa Nintendo. Com o sucesso não demorou muito para o game se transformar em anime, mangá, card game e longa animado. Devido a isso, o nome Pokémon ficou conhecido no mundo todo por diversas gerações.
Os Pokémon são bem vistos por adultos e crianças. Os jogos eletrônicos e card game nunca foram violentos, sempre estimulavam a socialização e ainda trabalham o raciocínio lógico. Já o anime, o mangá e os longas animados sempre buscavam educar as crianças abordando temas relacionado a natureza, amizade e ética. Além disso, independente da mídia, os produtos relacionados aos Pokémon sempre despertavam o desejo do consumidor de se tornar um Mestre Pokémon, essa é a parte lúdica, mágica e cativante desse universo. Por isso que o aplicativo desenvolvido pela Nintendo em parceria com Niantic se tornou um viral. Várias pessoas de diferentes gerações queriam se transformar em “Treinadores Pokémon da vida real”.  
Pokémon GO faz a inserção dos clássicos monstrinhos nos dispositivos moveis sem esquecer das características do título em outras mídias. O jogo mobile incentiva a prática de exercícios pois obriga o jogador a sair de casa para “caçar Pokémon” e adquirir novos itens, da mesma forma que os protagonistas dos jogos eletrônicos, do anime e do mangá. No Game Boy era necessário que os jogadores trocassem entre si Pokémon para poder conseguir completar a lista de seres capturados. Já no Game Mobile a interação social pode ser feita de diversas formas sendo a principal colocando os Pokémon para batalhar. Essa característica do jogo tem sido explorada por pessoas de todo o mundo incluindo a equipe do Hospital Infantil de Michigan, nos Estados Unidos, que usa o game para fazer com eu as crianças saiam de seus leitos e começarem a interagir entre si [1]. Todas essas características do jogo atreladas as tecnologias de GPS e Realidade Aumentada fazem o novo título ser bastante imersivo. É exatamente aí que as polêmicas se iniciam.
Pouco tempo após o seu lançamento Pokémon GO se tornou alvo de críticas. Devido as características imersivas do aplicativo é dito que os jogadores prestam mais atenção na tela do dispositivo em que o jogo está instalado do que no mundo real. De fato, as críticas são plausíveis, o site G1 fez uma reportagem com relatos de jogadores distraídos. Entre os casos citados chama atenção o da designer de moda e publicitária Naiane Mello que diz: “Já esqueci de descer no ponto porque estava capturando, já quase fui atropelada por um ônibus porque estava olhando o celular...”. [2]
Outro problema que vem se tornando rotina depois do lançamento de Pokémon GO são os casos de roubo de Smartphones. Alguns bandidos usam as PokeStops – pontos de coletas espalhados pelas cidades que distribuem itens do jogo – para esperar os jogadores e efetuarem os assaltos. O Site em.com.br publicou o relato de um garoto de 14 anos que foi roubado menos de vinte e quatro horas depois do jogo ser liberado para o Brasil [3]. Esse é só um de vários casos de roubo durante a jogatina.
Para contornar esses problemas a desenvolvedora e os jogadores criaram soluções criativas. A Niantic colocou avisos no game que dizem aos jogares a importância de prestar atenção no mundo real. Já a comunidade de jogadores faz sugestões dos lugares mais seguros para jogar o game - como shoppings e praças que possuam bom policiamento. Todas essas atitudes são de suma importância, afinal Pokémon é famoso pela diversão que consegue proporcionar e não pelos transtornos.

Fontes:

Geovanne Atanazio

Some say he’s half man half fish, others say he’s more of a seventy/thirty split. Either way he’s a fishy bastard. Google

4 comentários:

  1. Boa postagem, queria lembrar que Pokemon não tem "s" no final pois a palavra é a junção de "Pocket Monsters" que já está no plural.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado pela observação Jonathan graças a você o texto foi revisto e corrigido

      Excluir
  2. Gostei bastante da matéria, os caras foram espertos o bastantes para usar da sua área de especialização (realidade aumentada) e juntar com um dos jogos clássicos, assim criando uma nova febre. E em relação sobre assaltos e atropelamentos, creio que isso já vinha acontecendo bem antes do jogo ser lançado, ou vai dizer que você nunca viu uma mensagem na rua ou pegou o celular para ler o e-mail da faculdade que o professor acabou de enviar e assim acabando se distraindo no meio da rua? Hahah

    ResponderExcluir